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Navegando pela História
Navegando pela História

Quando é que a História verdadeiramente começou? Quando é que homens verdadeiramente inteligentes começaram a agrupar-se, às centenas e aos milhares, para construir vilas, cidades?

Não foi assim há tanto tempo, se pensarmos que o homo sapiens sapiens é uma realidade relativamente recente, no evoluir do planeta Terra.

As civilizações da Mesopotâmia, do Egipto e do Vale do Indo são tidas como algumas das primeiras que existiram nesta pequena cabeça de alfinete que é o globo terrestre, partícula minúscula do sistema solar, já de si um bairro pouco central da Via Láctea. E por aí fora, tudo, tudo muito relativo.

Desde que o homem nasceu na África e a dada altura começou a avançar para a Ásia e o resto do mundo, apenas se passaram como que apenas alguns minutos, se tivermos em conta há quanto tempo é que existe o Universo, o Cosmos.

Há 1,9 milhões de anos surgiu um amontoado de pedras, como que um muro, no desfiladeiro de Olduvai, na Tanzânia, mas só depois disso é que outras construções primitivas iriam aparecendo progressivamente nas terras que são hoje o Zimbabwe, o Quénia, a Etiópia e os países do Médio Oriente.

A nossa família, a do referido homo sapiens sapiens, levou 20.000 anos a espalhar-se por todo o planeta, indo até ao Extremo Oriente, passando o Estreito de Bering e começando a descer pelas Américas.

Há uns 12.000 anos eram feitas construções na Europa Central e no Sul da Rússia, mas ainda não se podia dizer que existissem civilizações, pelo menos neste nosso planeta. Talvez noutros, coisa que ainda está por esclarecer.

De tudo o que nós hoje em dia sabemos, e o saber é uma coisa que vai ser actualizada de década para década, um dos primeiros centros urbanos de que há memória, e que persiste até agora, é Jericó, na Palestina, a oito quilómetros do Mar Morto e a 27 de Jerusalém.

Tanto quanto se sabe, os nossos irmãos palestinianos poderão orgulhar-se de que há 11.000 anos já existiriam em Jericó umas 2.000 a 3.000 pessoas, que construíram grandes depósitos de água e se dedicaram à irrigação, tirando proveito de um bom clima.

Depois disso, fizeram-se edifícios de tijolo em Çatal Hüyük, na Turquia, e só mais tarde é que surgiram cidades na Mesopotâmia (actual Iraque), no Egipto e nas terras que hoje conhecemos por Índia e Paquistão.

Ou seja, como tudo é muito relativo ao longo dos tempos, territórios que hoje em dia se poderão dizer na primeira linha do desenvolvimento não eram quase nada há 4.200 ou 4.300 anos. Caso das Américas, da China ou do Japão, bem como de uma grande parte da Europa.

Portanto, se o panorama é este, quem é que nos garante que países hoje em dia muito pouco desenvolvidos não venham eventualmente a ser potências daqui a alguns séculos? Tudo é possível. Há que acreditar!