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Edgard Mitchel e os extraterrestres



 Neste último mês de Fevereiro, aos 85 anos, morreu nos Estados Unidos o astronauta Edgard Mitchell, que fez parte da missão Apollo 14, em 1971, e que foi um dos 12 únicos homens que até hoje estiveram na Lua. Mitchell, o sexto homem a caminhar no solo lunar, ficou particularmente conhecido por ter dito que extraterrestres pacíficos tentaram salvar os EUA de uma guerra nuclear. A existência de extraterrestres é uma coisa que ainda não está oficialmente comprovada, apesar de ao longo de vinte séculos já se terem visto objectos voadores que nunca foram devidamente identificados. Agora, que se descobriu o planeta Kepler 452b, onde é possível que haja vida, que se admitiu a existência de água em Marte e que se procura também água e vida em Europa, satélite de Júpiter, é muito mais natural que se admita, finalmente, que há mais gente no Cosmos, para além das pessoas que vivem na Terra. Depois da II Guerra Mundial, os norte-americanos estavam a proceder a testes na zona de White Sands, apoiados por uma base aérea que existia em Roswell, do outro lado da montanha; e alguns extraterrestres teriam procurado verificar o que é que se estava a passar. Caiu então em Roswell uma nave extraterrestre, mas as autoridades nunca o reconheceram, tendo apresentado a desculpa de que se tratara de um balão meteorológico, com alguns bonecos lá dentro, bonecos esses que teriam sido confundidos com seres vindos de outro ponto do Universo. Segundo Edgard Mitchell, o que os extraterrestres queriam era que os EUA não fossem para mais nenhuma guerra, pois desejariam que houvesse paz na Terra, depois dos anos terríveis do Holocausto e das bombas atómicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. Pessoas que trabalharam em White Sands contaram ao astronauta que, de facto, tinham notado a actividade de Objectos Voadores Não Identificados (OVNI), tal como eles têm sido assinalados desde épocas muito remotas. Edgard Mitchell acreditava que a existência dos extraterrestres tem sido mantida em segredo porque a tecnologia que eles podem oferecer à Humanidade colide com os interesses de muitos grupos existentes aqui na Terra. Os governos e as religiões não têm querido admitir que existam formas de vida inteligente noutros planetas, sejam eles no sistema solar ou fora dele, na Via Láctea ou noutras galáxias. A experiência do astronauta passou por uma revelação, ou epifania, aquilo a que os hindus chamam samadhi, os gregos metanoia e os budistas satori: ele ficou a compreender que a realidade extraterrestre é muito diferente de tudo aquilo que oficialmente tem sido aceite. No seu entender, a maior parte das religiões são meras tentativas de cosmologia, de entendimento do Cosmos. "O nosso Universo seria uma coisa insignificante se não houvesse sempre nele algo a ser investigado por todas as gerações que vão surgindo", já o dizia Séneca no século I depois de Cristo. Todos temos interesse em saber o que somos, como é que chegámos aqui, para onde vamos. E estas foram questões pelas quais muito se interessou o astronauta agora falecido. Nós nem sequer sabemos por que é que os EUA interromperam, por tantas décadas, as viagens que estavam a efectuar à Lua. O que é que eles na verdade lá viram e não chegaram a contar? "A Natureza não revela os seus mistérios de uma só vez", escreveu-o Séneca no livro "Questões Naturais". E a NASA (agência espacial norte-americana) também leva muitos anos a revelar o que é que na verdade sabe, sobre a Lua, sobre Marte, sobre o resto do sistema solar e sobre os extraterrestres.